QUEM SOU EU E QUEM É DEUS - CONVERSAS COM DEUS 3

 ( Excertos retirados do livro Conversas com Deus 3 por Neale Walsch )

( página 11 á página 13 )

- Eu, como Deus, sei o que pretendo ser. Portanto, sei o que é "melhor" para Mim.

- E o que é isso? Diga-me, o que é "melhor" para Deus? Isto deve ser interessante...

- O que é melhor para Mim é te dar o que diz que é melhor para você, porque o que estou tentando ser Eu mesmo, expressado. Eu estou sendo Eu através de você.

Está compreendendo isto?

- Sim, acredite ou não, na verdade, compreendo.

- Bem. Agora direi algo que possivelmente ache difícil acreditar.

Sempre dou o que é melhor para você... Embora admito que nem sempre pode saber.

Este mistério se esclarece um pouco mais agora que começa a compreender como Eu desejo. Sou Deus.

Sou a Deusa.

Sou o ser Supremo. O Todo poderoso. O Princípio e o Fim, Alfa e Ômega.

Sou a Soma e a Substância. Pergunta e a Resposta. O Superior e o Inferior. A Esquerda e a Direita. O Aqui e o Agora. O Antes e o Depois.

Sou a Luz e sou a Escuridão que cria a Luz e a torna possível. Sou a Bondade sem fim e a "Maldade" que faz boa a "Bondade". Sou todas estas coisas, o Tudo de Tudo e não posso experimentar alguma parte de Meu Ser sem experimentar Todo Meu Ser.

E isto é o que não compreende a respeito de Mim. Deseja me fazer um e não o outro. O alto e não o baixo. O bem e não o mal. Não obstante, ao negar à metade de Mim, você nega a metade do seu Eu e ao fazê-lo, nunca poderia ser Quem Realmente É.

Sou o Todo Magnífico e o que quero é me conhecer experimentalmente. Faço isto através de você e através de tudo o que existe. Estou experimentando Meu Eu como magnífico mediante as escolhas que faço, porque cada escolha é auto-criativa. Cada escolha é definitiva. Cada escolha me representa. Isto é, representa para Mim e a Quem Eu Escolho Ser Agora.

Entretanto, não pode escolher ser magnífico, a não ser que haja algo do qual escolher. Alguma parte de Mim deve ser menos que magnífica para que Eu escolha a parte de Mim que é magnífica.


O mesmo acontece com Você.

Sou Deus, no ato de criar Meu Eu. Você também o é.

Isto é o que sua alma deseja fazer. Isto é o que anseia seu espírito.

Se evitasse que você tivesse o que escolhe, evitaria que Meu Eu tivesse o que Eu escolho. Meu maior desejo é experimentar Meu Eu como o Que Sou. Como o expliquei cuidadosa e esmeradamente no livro 1, só posso fazer o que está no espaço do Que Não Sou.

Por este motivo, criei cuidadosamente o Que Não Sou, para poder experimentar o Que Eu Sou.

Entretanto, sou tudo o que acredito; portanto, Eu Sou, de certa forma, o Que Eu Não Sou. Como alguém pode ser o que não é?
Fácil. Você faz isso todo o tempo. Só observe seu comportamento.

Procure compreender isto. Não há nada que Eu não seja. Então, Eu Sou o que Eu Sou e Eu Sou O Que Eu Não Sou.

ISTO É DICOTOMIA DIVINA.

Este é o Mistério Divino que, até agora, só as mentes mais sublimes podem compreender. Aqui lhe revelo isso de uma maneira em que mais pessoas possam compreendê-lo.

Esta era a mensagem do Livro 1 e deve compreender esta verdade básica, deve conhecê-la profundamente, se desejas entender e conhecer as verdades inclusive as mais sublimes  que apresentarei aqui, no Livro 3.

Agora, me permita mencionar uma destas verdades mais sublimes, já que contém a resposta à segunda parte de sua pergunta.

- Esperava que retornássemos a essa parte de minha pergunta. 

Como é que a mãe ama o menino, se disser ou fizer o que é melhor para o filho, inclusive se tiver que contrariar a própria vontade do menino para fazê-lo? Por acaso a mãe demonstra o amor mais verdadeiro ao permitir que o menino brinque no trânsito?

- Esta é uma pergunta maravilhosa. É a pergunta que formulam todos os pais, de  outra  forma, desde que começou a paternidade. A resposta é a mesma para você como pai, que para Mim como Deus.

- Então, qual é a resposta?

- Paciência Meu filho, paciência. "Todas as coisas boas chegam a aqueles que esperam". Alguma vez já ouviu isso?

- Sim, meu pai estava acostumado a dizer e eu odiava isso.

- Sim, posso compreender isso. Entretanto, deve ter paciência consigo mesmo, em especial, se o que escolher não te proporciona o que pensa que deseja. A resposta à segunda parte de sua pergunta, por exemplo.


Disse que quer a resposta, mas não a escolhe. Sabe que não a está escolhendo, porque  não experimenta tê-la. Na verdade, tem a resposta e a teve o todo o tempo.

Simplesmente, não a está escolhendo. Escolhe acreditar que não conhece a resposta, portanto, não a conhece.

- Sim, já falou também sobre isto no Livro 1. Tenho tudo o que escolho ter neste momento, incluindo a compreensão total de Deus; não obstante, não experimentarei tê-la, até que saiba que a tenho.

- Precisamente! Expressou perfeitamente.

- Como posso conhecer que o tenho, até experimentar que o tenho? Como posso conhecer algo que não experimentei? Como já disse uma grande mente, "Todo saber é experiência"?

- Ele estava errado.

O Saber não vem depois da experiência, mas sim, antes dela. Nisto, a metade do mundo entende o contrário.

- Então, quer dizer que tenho a resposta à segunda parte de minha pergunta, só que não sei que a tenho?

- Exatamente.

- Entretanto, não sei que a tenho, então, não a tenho.

- Sim, esse é o paradoxo.

- Não sei... Por outro lado sei.

- Assim é.

- Então, como posso chegar a esta situação de "saber que sei" algo, se não "souber que sei"? 

- Para "saber que sabe, aja como se soubesse".

( CONTINUAÇÃO EM " SER, FAZER E TER- O PARADIGMA DA SOCIEDADE" )

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